A IMC surgiu dentro de um contexto universitário, como uma necessidade de manter e ampliar a infraestrutura do grupo de pesquisa em processos do Laboratório de Soldagem (LABSOLDA) da Universidade Federal de Santa Catarina.
Este evento foi influenciado por vários fatores. Um dos bastante relevantes foi a ida do prof. Jair Carlos Dutra para a Alemanha em 1983 para cumprir aí uma etapa do seu doutoramento "sandwich".
A observação do "modus operandi" das instituições alemãs de pesquisa e desenvolvimento influenciou a implantação no LABSOLDA de uma filosofia de trabalho que aliasse o academicismo ao lado prático e social da vida. Isto significa o entendimento de que o conhecimento deve ser atendido como formado pelo tripé: Saber - Saber fazer - Querer fazer.
Um outro fator fortemente influenciador para a criação da IMC foi a nova realidade econômica nacional e mundial, em vista da qual se originam as novas diretrizes de apoio à pesquisa do governo brasileiro. Esta nova realidade impõe que as pesquisas sejam conduzidas dentro de uma visão de concatenação de esforços, não só para melhorar setorialmente o potencial do país, mas muito mais importante, para a criação de condições para que mesmo pequenos potenciais possam ser usufruídos pelo maior número possível de pessoas.
Então, para diminuir o distanciamento entre a universidade e a sociedade, surgiram vários programas governamentais com o objetivo de incentivar pesquisas com comprometimento dos dois setores. Dois desses programas (RHAE e PADCT) tiveram uma influência marcante no surgimento e na sustentação da empresa IMC. Esses programas, embora também apoiassem, inicialmente, projetos sem a interveniência de empresas, eles aos poucos foram se caracterizando em programas indispensavelmente cooperativos. Diante deste direcionamento, o Laboratório de Soldagem da UFSC (LABSOLDA) teve de tomar decisões inéditas em virtude da falta de interesse em desenvolvimentos no Brasil de empresas do setor de soldagem (a quase totalidades multinacionais). Uma dessas decisões foi a criação em setembro de 1993 da empresa IMC, a qual possibilitou levar para além das fronteiras da Universidade os resultados obtidos por dissertações de mestrado, teses de doutorado e por toda sorte de desenvolvimento. Com isto, se viabilizou a continuidade do Laboratório de Soldagem (LABSOLDA), pois recursos são carreados da empresa IMC para o pagamento de engenheiros e técnicos do LABSOLDA e, assim, viabilizar continuamente o desenvolvimento de projetos inéditos, dando motivação para novos trabalhos de mestrado e doutorado com grande realismo social.